Eu morro e não vejo tudo....
As vezes penso ter assimilado a máxima do humanismo, imortalizada por Terêncio, escravo liberto e poeta latino, por meio do aforismo sou homem e nada do que é humano me será estranho.
Entretanto, constato que algumas condutas do ser humano ainda me surpreendem.
Reporto-me à notícia publicada no site da Polícia Civil do Estado do Amazonas, informando que foi autuado em flagrante delito, por crime de atentado violento ao pudor, o presidiário Adson da Silva Cabral. Até aí nada demais: para quem trabalha numa vara criminal, como eu, delitos contra os costumes são rotineiros e habituais. O pormenor assustador é que o crime se deu no interior do presídio, no qual o flagranteado cumpre pena por desvio semelhante (clique aqui para ir até a página de consulta do TJAM; insira o nome dele no campo "nome da parte" e visualize sua folha de antecedentes).
Segundo o informe, uma garota de 06 anos de idade que acompanhava a avó na visita de um parente, ocupante da mesma cela de Adson, foi molestada por ele no recinto que ambos dividem com outros presos.
É... tem razão quem diz: coloque o homem em que estrela quiseres colocar. Lá, onde ele estiver, levará consigo o céu e o inferno.
4 comentários:
nice blog
Dr. Zamith, conheci o preso ADSON na Cadeia Pública quando era agente penitenciário, e, posso defini-lo como sendo uma pessoa extremamente DOENTE (psíquico), não deveria estar em uma cadeia pública, sim, em um MANICÔMIO.
Eguinaldo.
Bem, em parte tá explicado o comportamento anormal do presidicário. Seria ele, como os estudiosos do tema definem, um biopsicocriminoso patológico.
Postar um comentário