Espumas ao Vento....
Esperava, ainda, postar algo sobre a justiça itinerante, mas de natureza positiva, como a notícia da designação de um novo juiz para dirigi-la.
Mas, infelizmente, lendo o diário oficial do dia 26/02, tomei conhecimento da Portaria 1304/07, editada pela Presidência do TJ, determinando a suspensão imediata das atividades desenvolvidas nos ônibus e os seus recolhimentos (são dois veículos) à central de transportes.
Deve-se respeitar as diretrizes adotadas pelo nova gestão que assumiu o TJ. Afinal metas e prioridades mudam conforme ocorre a alternância do poder. Assim, respeita-se a medida, pois a crítica pela crítica, afigurar-se-ia inadequada, pois se desconhece os motivos que conduziram a Presidência a tomar essa drástica decisão.
Mas, infelizmente, lendo o diário oficial do dia 26/02, tomei conhecimento da Portaria 1304/07, editada pela Presidência do TJ, determinando a suspensão imediata das atividades desenvolvidas nos ônibus e os seus recolhimentos (são dois veículos) à central de transportes.
Deve-se respeitar as diretrizes adotadas pelo nova gestão que assumiu o TJ. Afinal metas e prioridades mudam conforme ocorre a alternância do poder. Assim, respeita-se a medida, pois a crítica pela crítica, afigurar-se-ia inadequada, pois se desconhece os motivos que conduziram a Presidência a tomar essa drástica decisão.
Mas quem conhece a justiça itinerante, sabe da sua utilidade. Em 2006, por exemplo, foram cerca de 600 reclamações recebidas. Esses litígios, se não fosse atendidos e solucionados pelos conciliadores que atuam gratuitamente nos dois ônibus, iriam desaguar nos congestionados juizados especiais, aumentando sobremaneira a sobrecarga dessa justiça informal.
Nesses três anos de atividades, participamos todos os anos do projeto ação global, promovido pela Rede Globo; deslocamo-nos para vários municípios do interior, atendendo a população da sede e da zona rural; fomos parceiros da Secretaria da Defesa Civil da Prefeitura de Manaus durante meses, acompanhando-os numa programação em que todo sábado servíamos a um bairro diferente, oferecendo os serviços jurídicos à população carente.
Amávamos o que fazíamos.
Mas, infelizmente, parece que chegou ao fim, como espumas ao vento.
Mas, infelizmente, parece que chegou ao fim, como espumas ao vento.
7 comentários:
Excelencia,
Precisa por no blog um link com email de contato!!!:D
O sr. ja está de férias? Ainda nao? Farei um pedido em favor de um determinado preso e quero deixá-lo informado de tudo. Até prefiro que o sr mesmo analise. Forte abraço.
Tô de férias, sim, mas informalmente vou comparecer ao forum para tentar colocar minhas sentenças em dia. Pedidos formulados a partir de 1º de março, o meu colega Anselmo é que está habilitado para apareciar.
Ok?
Yes, sir.
Vou por os pedidos entao. Nao sabia que ja sairia essa semana. Nao achei q era certo. Terei q viajar com meus pais na 4a feira, passarei alguns dias fora. Na segunda protocolarei o pedido. Espero que o senhor esteja por lah.
Abraços.
é lamentável o fim da Justiça Itinerante. No entanto, destaco que, como a na mesma não havia julgamento, mas somente se realizava acordos, acabava incentivando as empresas a não formular propostas(estranho paradoxo!).
No caso de não realização do acordo, o reclamante deveria ingressar no juizado, onde seria marcada nova conciliação. Em vez de acabar com a mesma, a administração poderia torná-la mais efetiva. Apenas minha opinião. Um abraço!!!
Carlos, é verdade em parte sua observação. Mas posso afirmar que algumas empresas mais conscientes aceitavam propor acordo lá mesmo no itinerante, evitando uma previsível derrota no JEC. Outras, com a mentalidade de jogar com a morosidade da justiça, preferiam não aceitar ou propor acordo.
Abraços.
É tomei conhecimento que os ônibus da JUSTIÇA ITINERANTE foram recolhidos e, senão me engano, colocados a leilão. Eu que sou um mero espectador, acompanhei em algumas ocasiões esse magnífico projeto que visava, tão somente, o bem-estar social da sociedade, dando dignidade aonde não tinha, transformando-os em cidadães de bens. Devemos respeitar a nova gestão do TJ, mas extinguir esse trabalho extraordinário que vinha suprindo as necessidades das pessoas mais carentes (tanto no interior como na capital) por contenção de custos, é não ter um pingo de bom senso. Deveriam sim, cortar custos nas verbas que o TJ não considera essencial, ocioso. Mas como diz o velho ditado: "a corda sempre arrebenta para o lado do mais fraco". Fica aqui registrado minha INDIGNAÇÃO.
MICHAEL
Carlos, antes de fazer qualquer comentário acerca da Justiça Itinerante e sua atuaçao junto aos demandados, vc deveria ter recolhido dados suficientes para prestar sua opiniao, pois o indice de acordo que as empresas realizam eram grandes o suficiente para manter o projeto. lamento te acabado, é so o povo que sofre com esta medida. abraços ao Nobre Juiz C. Zamith
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