Doeu......
No nosso meio, não é irrazoável depararmos-nos com dúvidas na aplicação do português, principalmente na linguagem escrita.
O Português, sem engano, não é uma língua fácil e tem algumas nuances que, via de regra, nos levam à confusão, seja no trato pessoal, seja no profissional.
Todos nós já cometemos falhas no idioma e não é vergonha admitir alguns "deslizes".
Mas há "deslizes" e "deslizes"
Hoje, ao apreciar uma petição na qual o profissional pleiteava a concessão da liberdade para um cliente seu, estarreci-me quando li, logo na primeira folha, os termos "sela" e "certesa". Naturalmente que o "sela" se referia à prisão, mesmo, e não àquela peça de couro posto sobre o lombo do cavalo.
O sucesso do advogado, mais do que qualquer outro profissional, depende da correção e precisão com que utiliza a língua pátria. Como ensina um antigo dito popular, feliz do advogado que tem à sua frente um adversário que escreve mal! A linguagem deficiente recebe punição rigorosa em juízo, levando, via de regra, à parte mal assistida a perder a ação.
No caso em concreto, ainda que me causando um desagradável desconforto visual e uma inexplicável urticária na pele, decidi liberar o Requerente para usufruir a liberdade pleiteada.
Mas que doeu, doeu.
4 comentários:
Mas "DR", só uma dúvida:
Foi "OMISSÍDIO"??
SE O FOI, TERIA SIDO "KULPOZO" OU "DOLOZO". AIAIAIAIAI!!SEI LÁ VOU COMER UM "COCRETE".
Boa Antonio, na verdade foi um genocídio. Eu não passei da primeira lauda. Fique com receio de ser contaminado. Sabe lá se essse troço não é contagioso?
Abraços.
Nao foi a minha....meu pedidofoi negado. :(
Hauhauhauhauhuauaha
Mas escrever eu sei, viu?
Para quem anda insinuando que foi o Dr. Klinger Oliveira, o autor dos disparates linguísticos, a resposta é não....
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